Entre maio e dezembro de 2020, houve R$ 247 milhões em pagamentos irregulares no programa de benefício concedido pelo governo para compensar trabalhadores que tiveram redução de salário e jornada de trabalho em consequência da pandemia, aponta auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm), pago pelo Ministério da Economia, foi renovado este ano, mas ainda não há monitoramento sobre o uso dos recursos nesse novo período do programa.
No ano eleitoral: Sem blindagem para gastos com salários, país corre risco de repetir crise do Orçamento no ano eleitoral. As irregularidades estariam no pagamento a pessoas que não tinham o direito de receber o BEm, entre eles estão servidores públicos federais, estaduais e municipais, além de empregados com vínculos múltiplos e pessoas já morreram.
Trabalhadores com carteira assinada e que firmaram com seus empregadores acordos de redução de jornada e salário tiveram direito ao benefício. Um cruzamento de dados, revelou irregularidades, como detalhado na reportagem que aponta os grupos que receberam o benefício de forma indevida e a fatia total desses valores recuperada pelo governo.
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