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SETORES PRESSIONAM O GOVERNO PELA VOLTA DO HORÁRIO DE VERÃO

Redação - 24/07/2021 12:13

Dois anos após ser extinto pelo presidente Jair Bolsonaro, o horário de verão volta à discussão como forma de poupar energia diante da maior crise hídrica que o País enfrenta e vários setores como, o bares e restaurantes, pedem sua volta.

Para Cláudio Frischtak, sócio da consultoria financeira Inter.B,  a decisão do governo foi “arbitrária”, e não considerou o impacto do horário de verão em demais áreas, como no índice de criminalidade e para segmentos da economia que dependem da presença do público para faturamento, como bares e restaurantes e outros.

O setor estima que a volta do horário de verão pode dobrar o faturamento no período da noite, horário de maior movimentação de clientes por conta do “happy hour”. A estimativa é da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) que, em parceria com outras entidades empresariais, pleiteia a retomada do mecanismo após amargarem prejuízos com as medidas de isolamento devido à pandemia da covid-19.

O pedido foi apresentado no início deste mês, mas o único retorno até o momento é que foi encaminhado para análise dos ministérios do Turismo e de Minas e Energia. O movimento atraiu até mesmo o empresário bolsonarista Luciano Hang, que afirmou que o fato de ganhar uma hora durante o dia “faz com que a roda da fortuna gire mais e influencia positivamente toda a economia.”

Apesar da avaliação de especialistas e pleitos de alguns setores, o governo não indica nenhuma possibilidade de retomar a medida. No início do mês, o presidente Jair Bolsonaro defendeu o fim do horário de verão em conversa com apoiadores. Sem mostrar dados, ele afirmou que “a maioria é contra”. “Horário de verão foi comprovado que não tem ganho financeiro, e a maioria é contra porque mexe no relógio biológico da pessoa”, afirmou. Com informações do jornal o Estado de São Paulo.

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