O Bitcoin chegou a acumular queda de 35% e 40% nas últimas 24 horas e caiu abaixo da marca de US$ 40 mil, atingindo uma mínima em três meses e meio diante de notícias de que a China impôs restrições a transações que envolvam moedas digitais. Foi o maior fluxo de venda da história do setor, com mais de 1 trilhão de dólares deixando o mercado – 350 bilhões apenas no bitcoin. As explicações para a baixa passam por diversos fatores – de Elon Musk à China, do superaquecimento do mercado de derivativos às discussões sobre consumo energético.
Maior criptomoeda do mundo, o bitcoin opera no momento a cerca de 35.500 dólares, depois de chegar a 32.200 na mínima do dia – valor quase 50% abaixo da máxima registrada em abril, próximo a 64 mil dólares, e 35% abaixo do dia anterior. Já o ether, poucos dias depois de registrar seguidos recordes e uma máxima a 4.360 dólares no último dia 12, é negociado a 2.460 dólares, depois de atingir 2.059 dólares na mínima do dia, 40% abaixo do dia anterior.
Como representam a grande maioria do dinheiro investido no mercado de criptoativos, a queda de bitcoin e ether levam os preços dos outros ativos digitais para baixo, com praticamente todas as criptomoedas seguindo o movimento de baixa. O movimento de baixa das criptomoedas começou na última semana, quando Elon Musk foi às redes sociais criticar o bitcoin por seu alto consumo energético, afirmando que a Tesla suspenderia o uso da criptomoeda como método de pagamento para compra dos veículos elétricos.
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