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FUNDO ÁRABE PODE COMPRAR A BRASKEM E CONTROLAR 50% DA INDÚSTRIA BAIANA, MAS HÁ OUTROS INTERESSADOS

Redação - 23/04/2021 10:29 - Atualizado 23/04/2021

O fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos, Mubadala, está decidido a se tornar um player na economia baiana. Após comprar a RLAM – Refinaria Landulpho Alves por com uma oferta de 1,65 bilhão de dólares, o Mubadala está em negociações para a compra Braskem, colocada à venda pela Novonor, antiga Odebrecht. Estima-se que o fundo árabe esteja disposto a pagar cerca  R$ 7 bilhões por 50.1 do capital votante da empresa. (Veja aqui)

Mas, segundo informa a coluna Broadcast do Jornal Estado de São Paulo, três fundos  private equity estariam interessados na empresa. Os fundo são: o Blackstone, o  Apollo e o Advent, todos especializados em comprar empresas reorganizá-las financeiramente e vende-las por um preço maior. O interesse existe, pois as ações da Brakem  estariam sendo vendida abaixo do seu valor de mercado.

Assim, comprar para vender mais caro depois seria uma boa opção. O recebimento de dividendos também estaria chamando a atenção dos fundos que estão de olho na Braskem.

Analistas ouvidos pelo Bahia Econômica afirmam que essas notícias devem ser avaliadas com cuidado, pois os papeis da Braskem  já subiram 116% na Bolsa de Valores, após a empresa ter resolvido os problemas relacionados ao acidente geológico em Maceió. Com isso, a empresa já vale hoje no mercado R$ 40,5 bilhões. De concreto mesmo, só existe o interesse do fundo árabe Mubadala de ter um pedaço grande da economia baiana, afinal Braskem e RLAM representam cerca de 50% da indústria de tranformacão  no Estado.

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