As instituições empresariais – Fecomércio-BA, FCDL Bahia, CDL Salvador e Associação Comercial da Bahia emitiram nota na qual lamentam a decisão do prefeito de Salvador e do governador da Bahia, de manter o fechamento de lojas do comércio pelos próximos dias e solicita imediatas contrapartidas do poder público frente a decisão tão extrema.
“As entidades recordam que no ano passado a crise foi terrível para todos e, ainda assim, o setor empresarial obteve subsídio do Governo Federal para pagar os funcionários, além de algumas linhas de crédito que foram facilitadas. Este ano, nem com essas iniciativas os empresários podem contar, criando um ambiente de absoluto abandono à própria sorte, deixando as empresas sem saber como honrar com as folhas de pagamento sem terem faturamento ou empréstimos”, diz a nota.
A nota afirma que as entidades “têm posição contrária ao lockdown e são favoráveis a medidas de combate à pandemia, a exemplo do Plano de Retomada Econômica já apresentado pela Prefeitura de Salvador”
Em reunião as instituições deixaram claro ao Prefeito Bruno Reis que não poderiam continuar a ver empresas quebrarem, como tem acontecido desde o início da pandemia. No ano passado, o setor contou com pagamento parcial da folha pelo Governo Federal e alguns empréstimos foram obtidos. Hoje, as empresas não tem mais esse tipo de apoio, nem nenhum outro, e estão sem condições de se manter.
As entidades reforçaram o radicalismo do lockdown epropuseram outras medidas como a aquisição urgente de vacinas pelo governo; abertura de novos leitos; rígida punição para quem promove aglomerações irresponsáveis; apoio à criação de comitê público-privado para discutir medidas de combate à pandemia; parcelamento tributário para a sobrevivência das empresas; e concessão de linhas de crédito sem burocracia.