Com a iminência de uma nova greve dos caminhoneiros em todo o Brasil, o secretário de Saúde de Salvador, Leo Prates, fez um apelo para que a categoria tenha “sensibilidade” para não retardar as entregas dos insumos necessários para se gerir as unidades de saúde durante a pandemia da Covid-19. O titular afirmou que reconhece a validade das reivindicações dos trabalhadores, mas foi assertivo ao dizer que o país, no momento delicado que se encontra, não pode passar por uma situação semelhante a que ocorreu na greve de 2018.
“Temos ouvido muitos rumores quanto à greve dos caminhoneiros e eu quero me dirigir neste momento para fazer um apelo para a categoria. A pauta de vocês é justa mas quero apelar para a manutenção das entregas dos insumos de saúde caso essa greve seja confirmada. Estamos passando por um momento delicado e não podemos viver algo semelhante ao que houve em 2018”, afirmou. Leo pediu ainda que o governo federal e o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) abram conversas com a categoria para evitar os transtornos que uma greve pode causar para gestão da saúde em meio a uma crise sanitária.
“Apelo também ao governo federal para que abra o diálogo com os caminhoneiros. O diálogo é sempre o melhor caminho. A gente vê cidades como Manaus com problemas com oxigênio e isso pode ocorrer em outros lugares. Quero apelar também aos ministérios públicos federais que regulem essa greve e mantenham a entrega dos insumos de saúde”, salientou.
Foto: divulgação
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