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TRUMP DECLARA EMERGÊNCIA NO DISTRITO DE COLÚMBIA NOS EUA

Redação - 12/01/2021 07:29

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, emitiu nesta segunda-feira (11) uma declaração de emergência para o Distrito de Colúmbia, que abriga a capital Washington. A ideia da Casa Branca é aumentar a segurança e diminuir riscos de catástrofes na posse do presidente eleito, Joe Biden. A cerimônia ocorre em 20 de janeiro. Com a medida, que fica em vigor até 24 de janeiro, o Departamento de Segurança Interna e a Agência Federal de Administração de Recursos (Fema, na sigla em inglês), poderão coordenar “todos os esforços para aliviar” e para “salvar vidas e proteger as propriedades, saúde pública e segurança”.

Isso significa que, na prática, o governo vai aumentar o aparato de segurança a Washington durante os dias imediatamente antes e depois da posse de Biden. Mais cedo, o O FBI alertou sobre possíveis protestos armados planejados para Washington e todas as 50 capitais estaduais do país durante os dias que antecedem a posse do presidente eleito. Diante das ameaças de violência por parte de apoiadores do presidente Donald Trump, a Guarda Nacional foi autorizada a enviar até 15 mil soldados a Washington, e os turistas foram impedidos de visitar o Monumento a Washington.

Além disso, nos próximos dias, o Congresso ficará movimentado com a análise do pedido de impeachment de Trump por ter incitado os atos violentos no Capitólio. A Câmara deve votar as acusações já nesta semana, mas ainda não está claro se o Senado julgará a cassação do republicano antes do fim do mandato. Na semana passada, uma multidão de apoiadores de Trump invadiu o Capitólio, sede do Congresso americano, em uma ação violenta que terminou em cinco mortes, inclusive de um policial. Naquele momento, Biden era oficializado como presidente eleito dos EUA, a última formalidade antes da posse.

O anúncio da declaração de emergência veio momentos depois de o secretário interino de Segurança Interna dizer que vai deixar o cargo. Chad Wolf criticou a violência em Washington na semana passada e, assim, se tornou mais um dos integrantes do gabinete de Trump a sair do governo antes da mudança no poder americano.

Foto: divulgação

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