Mesmo com o favoritismo de Geraldo Júnior (MDB), as articulações relativas à disputa que vai definir o comando da Assembleia pelos próximos dois anos, marcada para o início de fevereiro, entraram em modo de espera. Segundo informações da coluna Satélite do Jornal Correio, em conversas reservadas, líderes de partidos atribuem a interrupção das costuras à expectativa em torno do entendimento do Supremo sobre a possibilidade de reeleição para a presidência da Câmara dos Deputados e do Senado. Caso a Corte decida pela inexistência de veto constitucional na sucessão do Congresso, a posição valerá automaticamente para o Poder Legislativo nos estados. Com isso, o atual presidente da Assembleia tem grandes chances de permanecer no cargo. Do contrário, será muito difícil garantir 38 votos dos deputados estaduais para uma eventual emenda que permita a reeleição.
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