Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de uma forma geral, a Bahia tem maiores proporções da população morando em domicílios com algum tipo de restrição no acesso a serviços que contribuem para melhores condições de vida do que o Brasil como um todo. E entre os que estão abaixo da linha de pobreza, a incidência dessas restrições aumenta ainda mais.
A restrição mais frequente para toda a população da Bahia é no acesso simultâneo aos três serviços de saneamento básico (rede de água, coleta de esgoto e coleta de lixo), que atinge quase metade da população total do estado (47,3% dos moradores). Entre os pobres, essa proporção sobe para pouco mais de 6 em cada 10 pessoas (63,0%) que vivem em domicílios não atendidos por pelo menos um dos serviços.
A segunda restrição mais frequente para a população baiana em geral era no acesso à educação, que atingia 1 em cada 3 pessoas no estado (33,3%). Esse percentual chegava mais perto de 4 em cada 10 entre as pessoas abaixo da linha de pobreza (36,4% tinha restrição à educação). A terceira restrição mais comum na Bahia era no acesso à Internet, que afetava 22,5% da população e aumentava para quase 3 em cada 10 pessoas consideradas pobres (29,5% viviam em domicílios sem nenhum tipo de acesso à Rede).
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