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PRODUÇÃO DE PETRÓLEO FOI DE 29 MIL BARRIS POR DIA EM JULHO

Redação - 12/09/2020 09:00 - Atualizado 12/09/2020

Os três contratos em produção em regime de partilha (Área de Desenvolvimento de Mero, Entorno de Sapinhoá e Sudoeste de Tartaruga Verde) produziram 29 mil barris por dia (bpd) em julho de 2020, um resultado 37% inferior ao registrado em junho. A retração reflete a parada programada de 20 dias de Mero para execução de operação de pull-out da linha de 8 polegadas, o que fez a produção da área ficar em 10 mil bpd em julho, contra 26 mil bpd em junho. Os dados fazem parte do Boletim Mensal de Contratos de Partilha de Produção elaborado pela Pré-Sal Petróleo (PPSA) divulgado nesta sexta-feira (11).

A parcela média diária de petróleo da União nos três contratos também foi menor do que a registrada em junho, porém a queda não foi na mesma proporção, ficando em 20,6%. Isso porque o impacto da retração na produção de Mero foi atenuado por um aumento de 12,5% no excedente do Entorno de Sapinhoá em relação ao mês anterior – reflexo de uma menor recuperação de custos, que influenciou o percentual da União sobre a produção de julho. A União contou com 6,9 mil bpd em julho, sendo 5,4 mil bpd no Campo de Entorno de Sapinhoá, 1,5 mil bpd na Área em Desenvolvimento de Mero e 42 bpd no Sudoeste de Tartaruga Verde. Desde janeiro de 2017, início da série histórica, a produção acumulada dos três contratos é de 41,5 milhões de barris de petróleo. Desse total, a União teve direito a 6,7 milhões de barris.

Em julho de 2020, a produção total média diária (consórcio e União) foi de 263 mil m³/dia nos dois contratos com aproveitamento comercial do gás natural, sendo 180 mil m³/dia no Entorno de Sapinhoá e 83 mil m³/dia no Sudoeste de Tartaruga Verde. O resultado apresenta aumento de 1,15% em comparação a junho deste ano. Na ocasião, a produção totalizava 260 mil m³/dia. A parcela diária da União em julho de 2020 foi de 117 mil m³/dia, referente aos contratos de Entorno de Sapinhoá (116.475 m³/d) e de Sudoeste de Tartaruga Verde (315 m³/d), o que reflete um aumento de 20,6% no tocante ao mês anterior, puxado pelo Entorno de Sapinhoá. O gás natural produzido em Mero, com alto teor de CO2, está sendo injetado no reservatório para um efetivo aumento da produção de petróleo. Até o momento, não há previsão de aproveitamento comercial.

O regime de partilha de produção vigora no Polígono do Pré-Sal e em áreas estratégicas (Bacias de Campos e Santos) desde 2010. A Pré-Sal Petróleo é gestora de 17 contratos de partilha de produção. A empresa também representa a União nos Acordos de Individualização da Produção e é responsável por comercializar a parcela de petróleo e gás natural da União.

Foto: divulgação

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