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PANDEMIA AFETA NEGATIVAMENTE QUASE 50% DAS EMPRESAS DO NORDESTE

Redação - 02/09/2020 19:15 - Atualizado 02/09/2020

Dos 3,0 milhões de empresas em funcionamento na segunda quinzena de julho, 37,5% informaram que a pandemia afetou negativamente suas atividades, enquanto para 36,3% o efeito foi pequeno ou inexistente e para 26,1% o efeito foi positivo. As empresas do setor de Serviços foram as que mais sentiram impactos negativos (42,9%), com destaque para o segmento de Serviços profissionais, administrativos e complementares (53,8%). No Comércio, 36,5% relataram efeitos pequenos ou inexistentes e na Construção, 55,4%. No setor industrial, 35,8% destacaram impacto pequeno ou inexistente, 33,6% efeito positivo e para 30,6% o impacto foi negativo.

Os resultados da quarta rodada da Pesquisa Pulso Empresa refletem as percepções das empresas em funcionamento ao final da segunda quinzena de julho, comparadas à primeira quinzena de julho. A pesquisa acompanha os principais efeitos da pandemia de Covid-19 na atividade das empresas não financeiras e faz parte das Estatísticas Experimentais do IBGE.

Os efeitos negativos foram percebidos por 37,6% das empresas de pequeno porte, 34,4% das intermediárias e 37,8% das de grande porte. Por grandes regiões, os efeitos seguiram negativos para 49,6% das empresas no Nordeste, 44,7% no Centro-Oeste, 36,7% no Sul, 33,3% no Sudeste e 29,4% no Norte.

A percepção sobre as vendas dos produtos ou serviços comercializados foi pequena ou inexistente para 37,1% das empresas. Já 34,4% sentiram impacto de diminuição, enquanto 28,4% relataram aumento nas vendas com a pandemia. A queda nas vendas foi sentida por 34,4% das companhias de pequeno porte, 33,0% das intermediárias e 26,4% das de grande porte. Nas empresas de maior porte, destaque para o percentual de 46,6% que relataram efeito pequeno ou inexistente.

 

 

 

 

Foto: Reprodução

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