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DIA DOS PAIS: COMÉRCIO VIVE EXPECTATIVA DE QUEDA MAS SEGMENTO ONLINE PODE AJUDAR

Redação - 09/08/2020 08:00 - Atualizado 09/08/2020

O dia dos pais comemorado no próximo domingo dia 09 pode representar o inicio de uma recuperação para o comércio em Salvador. Porém existem setores que acreditam que a data festiva ainda será de prejuízo para o segmento devido à falta de confiança do consumidor decorrente da pandemia do coronavirus e do isolamento social. A maior esperança dos empresários é uma alta expressiva nas compras online o que pode acontecer e ajudar o setor.

Levantamento da consultoria Pollis Estratégia, em parceria com a Unijorge mostrou que 30% dos filhos passarão o Dia dos Pais com os genitores e 56% irão presenteá-los, num ano em que a data será passada em meio à pandemia do novo coronavírus. A sondagem foi realizada por meio eletrônico entre os dias 24 e 27 de julho, com 150 entrevistados, indicando que os presentes devem custar R$70, em média.

A celebração coincide com a 1ª fase da retomada das atividades econômicas em Salvador, mas, segundo a pesquisa, as compras online serão as preferidas dos consumidores (38%). As compras realizadas em lojas de bairro correspondem a 22% e as realizadas no mercado informal com vizinhos ou conhecidos, devem chegar a 15%. Apenas 11% dos filhos que darão presentes deverão comprar nos shoppings da cidade.

O professor de Estratégia e coordenador do curso de Administração da Unijorge, Constantino Oliveira, ressalta que a pandemia tem feito mudanças nos hábitos dos consumidores. “As empresas devem se preparar para um cliente que vem mudando e se adaptando a novos formatos de venda. Mesmo com a abertura de forma seletiva, por parte do comércio nessa primeira fase em Salvador, ainda assim os clientes vêm se adaptando às compras online”, destaca.

Entretanto, a expectativa do e-commerce brasileiro é de crescimento de 23% para as vendas de presente de Dia dos Pais. De acordo com levantamento da ABComm (Associação Brasileira do Comércio Eletrônico), o setor deve faturar R$ 3,15 bilhões. A tendência é que os itens mais vendidos sejam artigos de informática, celulares, eletrônicos, material esportivo, moda e acessórios.

Foto: divulgação

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