A Associação LGBT+ entrou com uma ação junto ao Ministério Público contra o atacante Neymar. O motivo foi o suposto áudio em que o atacante chamaria Tiago Ramos de “veadinho”. “Ao se reportar ao namorado da mãe que é bissexual, ele e o bando, insinuaram, insuflaram, noticiaram, a possibilidade de agredir um senhor GAY, inclusive com a introdução de um cabo de vassoura no anus do namorado da mãe”, diz a nota enviada ao Ministério Público.
Os supostos áudios em questão foram divulgados na última semana pelo jornalista Leo Dias. A assessoria de imprensa de Neymar não confirmou que a conversa seria do atacante. O diálogo faria referência ao acidente doméstico envolvendo Tiago e Nadine que fez com que o namorado da mãe do jogador fosse parar no hospital. Na representação, a associação ainda considera os fatos “sérios” e que a ONG se sentiu ultrajada com as “falas homofóbicas”. “Ao mesmo tempo se sentiu ultrajada a ONG e que esses fatos são crimes e que devem ser apurados, pois estamos diante de uma tentativa de homicídio qualificado, ou morte.”
Na representação, a ONG pede que seja quebrado o sigilo de Neymar e dos amigos que estão presentes na conversa. Além disso, a associação pede a intimação de Neymar e que ele seja indiciado. “Neymar por seu status é um fornecedor de opinião e está pedindo para que seu grupo pratique crimes, seria o caso de uma preventina”, diz a nota da associação ao MP.
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