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BAHIA TEM O 3º MAIOR Nº ABSOLUTO DE DOMICÍLIOS EM AGLOMERADOS SUBNORMAIS

Redação - 19/05/2020 11:02 - Atualizado 19/05/2020
Foto: Reprodução/ TV Paraíba

Na Bahia, 1 em cada 10 domicílios ocupados estavam em área de favelas e assemelhados em 2019: 469.677 ou 10,62% do total, estimado em 4.422.073. Já o percentual de domicílios em aglomerados subnormais em Salvador era bem superior ao do estado como um todo (veja aqui), evidenciando o caráter predominantemente urbano e metropolitano desse tipo de ocupação para moradia.

Assim, embora a Bahia seja o 3º estado em número absoluto de domicílios ocupados em aglomerados subnormais, abaixo de São Paulo (1.066.813) e Rio de Janeiro (717.326), fica com o 6º lugar em participação percentual dos domicílios em favelas no total. Amazonas (34,59%), Espírito Santo (26,10%) e Amapá (21,58%) lideram o ranking. No Brasil como um todo, estima-se que havia 5.127.747 domicílios ocupados em áreas de aglomerados subnormais (7,8% do total).

As informações, divulgadas hoje (19), são da Classificação Preliminar dos Aglomerados Subnormais 2019, produto da Base Territorial do IBGE para o próximo Censo Demográfico, a ser realizado em 2021.

No estado, além de Salvador, foram identificadas áreas de favelas e assemelhados em outros 32 municípios, somando 33 ao todo, ou seja, 7,9% das 417 cidades baianas. Dos 572 aglomerados subnormais identificados no estado em 2019, a capital concentrava quase a metade: 270 ou 47,2% estavam em Salvador. Feira de Santana ficava como segundo maior número de aglomerados subnormais do estado (65), e Itabuna vinha em terceiro lugar (40 aglomerados).

Porém, em número e proporção de domicílios em áreas de favelas e assemelhados, depois da capital, vinha Ilhéus, com 21.123 residências ocupadas em aglomerados subnormais, o que representava pouco mais de 1/3 dos domicílios do município (34,59%).

Feira de Santana, ficava com o terceiro maior número absoluto de domicílios em aglomerados subnormais (14.686, 7,2% do total) e Vera Cruz, na Região Metropolitana de Salvador, tinha o terceiro maior percentual do estado (24,31%, que representavam 3.022 domicílios em aglomerados subnormais).

Foto: Reprodução/ TV Paraíba

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