O comércio eletrônico brasileiro acaba ganhando mais um concorrente de peso: a Le biscoito. O grupo baiano – fundado há 52 anos – investiu, em plena pandemia de novo coronavírus, R $ 25 milhões na abertura de seu e-commerce. Com uma plataforma digital, uma companhia amplia em cerca de 50% ou classificação de itens oferecidos ao consumidor. E mais: para clientes de Salvador, uma marca vai entregar os pedidos, no máximo, 24 horas, e para outros municípios do Nordeste, entre três e sete dias.
“O lançamento do e-commerce é um grande marco na nossa história de 52 anos. Vamos chegar agora a qualquer parte do Brasil ”, disse David Lee, CEO da Le biscoito, em entrevista exclusiva ao CORREIO. Segundo, a implantação da plataforma estava prevista para o próximo mês de julho, mas foi antecipada em função da pandemia. Uma ideia, acrescenta ele, é continuar atendendo os mais de 15 milhões de clientes da empresa “com qualidade e agilidade” neste período de isolamento social, além de exibir os consumidores de cidades do norte no país onde a empresa não teve nenhuma operação.
“No varejo moderno, hoje, você tem várias formas de chegar ao cliente. O formato mais tradicional é uma loja física e hoje contém 140 unidades. Uma pandemia fez com que as pessoas antecipassem o e-commerce. Mas antes disso, uma empresa já vinha se estruturando para ser um hub digital ”, declarou ou executou, adicionou que, nos últimos dois anos, uma agenda digital de O biscoito passou, dentre outras coisas, por investimentos em um novo site, canal não YouTube, uma implantação do serviço de entrega e o lançamento do Clube Minha – um programa de relacionamento que oferece vantagens e ofertas no momento da compra e que já contêm mais um milhão de pessoas inscritas.
David Lee contém os recursos utilizados pelo Biscoito no projeto do comércio eletrônico direcionados para a construção de infraestrutura on-line e para o reforço da área de logística, com destaque para a ampliação do centro de distribuição (CD) da empresa em Camaçari. Uma estrutura quase que dobrada de tamanho: passou de 18 mil metros quadrados para 30 mil metros quadrados. Além disso, foram feitos investimentos importantes na automação do espaço, com novos softwares, sistemas e maquinários. Tudo isso garante o processamento e a distribuição dos produtos de uma forma muito mais rápida e rápida.
“Essa estrutura é que permite entregar os pedidos dos consumidores da Região Metropolitana de Salvador em 24 horas. Este é um dos nossos diferenciais em relação à concorrência, os CDs não ficam no país. É uma vantagem fantástica ”, enfatizou Lee. Ele informou ainda que, na plataforma digital, os consumidores podem acessar os produtos que não são vendidos nas lojas de materiais do grupo. “No e-commerce, além do tipo completo de empresa, terá itens adicionais e exclusivos. É um mix diversificado que não encontra nenhuma outra plataforma, nenhum concorrente ”, garante Lee.
Com 140 lojas, espalhadas por 14 estados do país, um biscoito criado em 1968. Em pouco mais de meio século, o pequeno armarinho de 100 metros quadrados, fundado por Aristóteles Santanna, na Rua Sales Barbosa, em Feira, cresceu e ganhou musculatura. Virou âncora de shoppings centers e lojas, no ano passado, R $ 1,2 bilhão – R $ 300 milhões a mais em relação a 2018. A rede de lojas, controlada hoje pela gestora Vinci Partners, abriu, no ano passado, 20 novas lojas selecionada. O arrojado plano de expansão após este ano, mas uma pandemia de novo coronavírus mudou tudo.
“Nosso plano de expansão de lojas físicas está em espera. Não somos diferentes neste sentido. Mas esta crise nos permitiu explorar outros canais e ser mais inovador. ”, Diz o CEO da companhia. “Tem sido um momento muito difícil para todo o varejo. Não tem como negar. Nenhum caso do Le biscoito, uma empresa sempre passou muito bem por outras crises, aproveitado como oportunidades, e é isso que também acreditamos agora”.
Com 2.400 funcionários, o Le biscoito oferece todo tipo de produto: papelaria, artigos para festa, itens de higiene, beleza e moda, cama, mesa e banho, brinquedos, eletrodomésticos e alimentos, entre outros.
Foto: divulgação
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