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EXPORTAÇÕES BAIANAS CRESCEM 2,1% NO QUADRIMESTRE

Redação - 12/05/2020 16:22 - Atualizado 12/05/2020

Mesmo com queda da demanda global, as exportações baianas vêm conseguindo manter, no ano, crescimento frente ao mesmo período do ano passado. Embora tenham recuado 18,5% em abril (US$ 502,7 milhões) basicamente por conta da contração de 16,2% nos preços dos bens vendidos, as vendas externas no quadrimestre acumularam US$ 2,44 bilhões surpreendendo positivamente, e superando em 2,1% as receitas de igual período de 2019.

“Os volumes embarcados de derivados de petróleo, celulose, soja e algodão no ano registraram crescimento, mais do que compensando a queda de preços decorrente do cenário global atual”, ressalta o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan).

Com o resultado de abril, a balança comercial da Bahia acumula um superávit de US$ 928,9 milhões em 2020, contra um déficit de US$ 71,8 milhões registrado em igual período do ano passado. As exportações somam US$ 2,44 bilhões com incremento de 2,1% e as importações em US$ 1,67 bilhão com queda de 32,2%. A corrente de comércio atingiu US$ 4,1 bilhões com retração de 15,3%. Do lado das importações – US$ 1,67 bilhão e queda de 32,2% – há um processo de desaceleração acentuada em curso, refletindo a atividade econômica doméstica semiparalisada.

O aumento das exportações no quadrimestre ocorreu mesmo com uma contração significativa de 21,3% nos preços dos bens vendidos, mas que foi compensado pelo aumento do volume exportado que subiu 29,7%. Mais que dobrou a quantidade embarcada de derivados de petróleo em 102,6%, em função do aumento das compras da Ásia, sobretudo de Cingapura, destino de 95% das vendas do segmento, assim como de papel e celulose (20,2%) com demanda externa aquecida por conta do aumento do consumo de papéis para fins sanitários/higiene em tempos de pandemia; soja e derivados (5,6%) via aumento de produção e da demanda chinesa além do algodão (70,7%) que deve bater recorde de produção e exportação este ano.

 

 

Foto: Reprodução/Site SEI
Fonte:Ascom/SEI

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