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PELA 5ª SEMANA, MERCADO BAIXA ESTIMATIVA DE INFLAÇÃO PARA 2020

Redação - 03/02/2020 10:15

Os economistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação para este ano e também passaram a prever um crescimento menor da economia brasileira. As projeções fazem parte do boletim de mercado, conhecido como relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (3) pelo Banco Central (BC). Os dados constam de um levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras.

De acordo com o boletim, os analistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação para 2020 de 3,47% para 3,40%. Foi a quinta queda consecutiva do indicador. A expectativa de inflação do mercado para este ano segue abaixo da meta central, de 4%. O intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,5% a 5,5%.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic). No ano passado, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do Brasil, fechou em 4,31%, acima do centro da meta para o ano, que era de 4,25%, mas dentro do intervalo de tolerância. Foi a maior inflação anual desde 2016.

Para 2021, o mercado financeiro manteve a estimativa de inflação em 3,75%. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%. O mercado financeiro também baixou a previsão de crescimento para a economia brasileira em 2020 de 2,31% para 2,30%. Para o próximo ano, a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) permaneceu em 2,50%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.

Taxa de juros: o mercado manteve a previsão para a taxa Selic no fim de 2020 em 4,25% ao ano. Atualmente, a taxa de juros está em 4,5% ao ano. Para o fechamento de 2021, a expectativa do mercado para a taxa Selic recuou de 6,25% para 6% ao ano.

Dólar: a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 permaneceu em R$ 4,10 por dólar. Para o fechamento de 2021, subiu de R$ 4 para R$ 4,05 por dólar.

Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2020 subiu de US$ 37,22 bilhões para US$ 37,31 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado continuou em US$ 35,60 bilhões.

Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2020, permaneceu em US$ 80 bilhões. Para 2021, a estimativa dos analistas continuou em US$ 84,50 bilhões.

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