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CHUVAS CAUSAM TRANSTORNOS E ALAGAMENTOS EM SALVADOR

Redação - 23/01/2020 11:00

A Defesa Civil da capital (Codesal) e a Marinha do Brasil avisaram e o tempo, de fato, mudou. Desde a metade da manhã de ontem, Salvador voltou a conviver com fortes chuvas que, em pouco mais de três horas – acompanhadas de raios e trovões – causaram transtornos na cidade. Conforme um boletim divulgado pelo órgão municipal por volta das 17h34, os bairros mais atingidos pelas precipitações foram, respectivamente, Caminho das Árvores (103,4 mm), Itapuã (91,2 mm) e Pituba (90,4 mm).

Com relação às ocorrências, a Defesa Civil registrou, até pouco depois das 15h, mais de 170 delas, sendo a maior parte de ameaças de desabamento e alagamentos de imóvel, com 34 e 30 registros, respectivamente, seguido de destelhamentos, com 26. A região da cidade que mais sofreu com as chuvas, nesse mesmo período, foi a de Itapuã/Ipitanga, com 81, sendo a Subúrbio/Ilhas a segunda em número de ocorrências, com 25.

No trânsito, a Transalvador informou que, até o início da tarde, os pontos mais críticos no tráfego de veículos da capital baiana estavam localizadas em diferentes regiões da cidade, a exemplo de avenidas localizadas nos bairros da Calçada e Pituba, por causa de alagamentos e de problemas no funcionamento dos semáforos. Registros também foram percebidos na Avenida Mário Leal Ferreira, a Bonocô.

Na Avenida Antônio Carlos Magalhães, o fluxo de veículos ficou complicado nos dois sentidos, tanto para quem seguia em direção ao Iguatemi, quanto para quem tinha como destino as regiões do Rio Vermelho, Garibaldi e Avenida Vasco da Gama, no sentido oposto. Em outros pontos da capital baiana, ruas foram tomadas pela água em localidades como Coutos, Boca do Rio, Bonfim, Itapuã, Cabula e Rio Sena. No Bairro da Paz, uma casa foi destelhada.

Na região de Patamares, um vendaval causou um destelhamento de um teatro que funciona ao lado de uma faculdade privada. Segundo a Defesa Civil, o fenômeno que gerou o destelhamento do espaço, no final da manhã de ontem, foi causado pela intensificação dos ventos ocasionados pelas chuvas que caem sobre a capital. Por outro lado, o meteorologista do órgão municipal, Ricardo Rodrigues, negou que o fenômeno se tratasse de um tornado, com foi espalhado nas redes sociais. Segundo ele, a situação “apenas ocorre em áreas planas sendo impossível ocorrer no ambiente urbano”.

Foto: divulgação

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