Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Salvador teve uma redução bem mais expressiva na taxa de desocupação, que ficou em 15,1% no 3º trimestre do ano, frente a 17,7% no 2º trimestre (taxa que havia sido a recorde para a capital) e 16,1% no 3º trimestre de 2018. Com o resultado, o município deixou o topo do ranking de desocupação entre as capitais, caindo da 1ª posição no 2º trimestre para a 6ª posição no 3º trimestre. Recife (17,4%), Macapá (17,4%) e Manaus (17,2%) tiveram as maiores taxas no período de julho a setembro.
Na RM Salvador, a taxa de desocupação ficou em 16,7% no 3º trimestre, também menor tanto que a do 2º trimestre (18,6%) quanto da verificada no 3º trimestre de 2018 (18,2%). Com esse resultado, a RMS caiu uma posição no ranking de desocupação, passando de 2ª a 3ª maior taxa entre as regiões metropolitanas investigadas, abaixo das RMs de Recife (18,1%) e Macapá (17,4%).
Na cidade de Salvador e na RMS, os recuos nas taxas de desocupação foram influenciados também por algum aumento no número de pessoas trabalhando, sobretudo na capital. Em Salvador, 1,432 milhão de pessoas de 14 anos ou mais de idade estavam trabalhando no 3º trimestre de 2019, frente a 1,418 milhão no 2º tri/19 e 1,413 milhão no 3º tri/18. Por outro lado, o número de desocupados diminuiu, chegando a 254 mil pessoas (frenta a 306 mil no 2º tri/19 e 271 mil no 3º tri/19). Entretanto, também na capital houve aumento do número de pessoas que não estavam trabalhando nem procurando trabalho. Esse grupo chegou a 755 mil pessoas no 3º trimestre deste ano, frente a 739 mil no 2º tri/19 e 742 mil no 3º tri/18.
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