Por João Paulo Almeida
A Caixa Econômica Federal anunciou hoje uma nova linha de crédito imobiliário lançada pelo banco, que será indexada ao IPCA, terá taxas variando de 2,95% a 4,95% ao ano. Para esses contratos, a atualização monetária será feita por meio do IPCA – e não mais pela Taxa Referencial (TR), utilizada nos contratos mais antigos. Para saber mais sobre o assunto o portal Bahia Econômica conversou com o presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia – ADEMI-BA, Claudio Cunha que aprovou a medida do banco.
“Eu acho que a medida é muito positiva para o segmento da construção civil. Por dois motivos. O primeiro é que vai existir mais credito a disposição do consumidor. O segundo é que vai trazer mais pessoas com poder de compra imobiliário. Além disso, os antigos sistemas de credito vão continuar então nós não vamos perder nada em relação ao sistema antigo. Eu só vejo coisas boas nessa proposta da Caixa”, explicou o presidente.
Sobre a atual situação da construção civil no estado o presidente afirma que o segmento está em um bom momento. “Nós fechamos o primeiro semestre de 2019 com alta de 8% em relação a 2018, então estamos num momento de crescimento. Existem hoje também menos demanda de mercado, ou seja, alguns imóveis que estavam parados a muito tempo hoje foram vendidos”, explicou.
O presidente também afirmou que até o final do ano pretende lançar 8 novos imóveis na Bahia. “Nós estamos com uma boa previsão de oito novos imóveis no estado até o final do ano. Isso significa que vamos gerar emprego e renda no setor. Movimentando cadeias importantes como a arquitetura, os escritórios de advocacia, contabilidade, dentre ouros. A expectativa é que a construção civil gere ainda amis empregos até o final do ano”, disse.
A liberação do FGTS por parte do governo federal não é vista com bons olhos pelo presidente. Segundo ele o credito do FGTS deveria ser utilizado para a aquisição de um bem. “Nós entendemos que esse credito do FGTS deveria ser utilizado para a compra de um imóvel. A liberação do recursos faz com que o consumo seja em outras áreas o que pode diminuir o poder de ação do consumidor que tem recursos na caixa”, explicou.