Após um período de alta do dólar, a moeda americana passa a operar por volta de R$ 3,75, após aprovação da Reforma da Previdência. O mercado internacional está atento em relação a Guerra Comercial entre EUA e China. Aguarda-se ainda a reunião FED, que deve acontecer no fim do julho, afim de decidir se será estabelecida uma nova política monetária acerca dos juros nos EUA, que atualmente opera entre 2,25% e 2,50%. Com o recesso parlamentar no Brasil, a moeda não deve movimentar muito, baseando-se no cenário interno, o que mantém a média atual do valor da moeda americana.
Recentemente, após um período movimentado no Brasil por conta da votação em 1º turno da reforma previdenciária, o mercado se acalmou com o recesso parlamentar, que acaba em agosto. Jefferson Laatus, Estrategista-Chefe do Grupo Laatus, ressalta a questão da pouca movimentação e afirma que a média atual deve se manter por algum tempo. “O mercado como um todo está com pouca movimentação, tanto pelas férias nos EUA e na Europa, quanto pela falta de motivadores. Tudo tem operado em neutralidade, então o dólar não deve sair da faixa do preço atual. Para Laatus, a reunião do FED é a agenda mais próxima que deve alterar o valor da moeda americana. “O único fator que pode alterar o valor atual, é a nova reunião do FED, no fim de julho, quando será definido se haverá de fato a nova político de juros”.
O corte na taxa básica de juros dos EUA decidido pelo FED vai movimentar a economia global e mudar o cenário que se mantém calmo. Segundo o Estrategista-Chefe, a média de R$ 3,75deve prosseguir caso as coisas continuem como estão. “Um corte de juros vai movimentar o dólar, mas se não houver mudanças, não veremos grandes alterações. “Nada muito acima, nem muito abaixo do valor atual. Seguiremos oscilando entre R$ 3,74 e R$ 3,75”. Apesar do momento calmo, deve-se observar o comportamento do mercado. “É um período de bastante paciência, as oscilações andam estáveis. Ao longo do mês as oscilações devem ser observadas, mas por enquanto, não há agenda que impacte de fato a moeda”, finaliza Jefferson Laatus.