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MELHOR EDUCAÇÃO FINANCEIRA IMPLICA EM MENOS INADIMPLÊNCIA, DIZ BC

Redação - 14/05/2018 12:21

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, avaliou nesta segunda-feira (14) que a melhoria dos níveis de educação financeira da população brasileira também tem “efeitos macroeconômicos de grande importância”. “Uma melhor educação financeira implica em uma demanda e uso mais responsável e adequado do crédito, um menor risco de endividamento excessivo e, portanto, uma menor inadimplência”, afirmou, durante a abertura da 5ª Semana Nacional de Educação Financeira, em Brasília.

Segundo o G1, em sua análise, ao também aumentar a propensão do cidadão a poupar, a educação financeira gera “externalidades positivas” para o desenvolvimento econômico do país e para o bem-estar da população. Fábio Coelho, diretor-superintendente da Previc e presidente do Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef), observou que pesquisa do BC, em parceria com a Serasa e o Ibope, identificou que 56% dos entrevistados assumiram não fazer orçamento doméstico familiar, enquanto 69% afirmaram não ter poupado nenhuma parte de sua renda nos últimos 12 meses.

“O cartão de crédito [que tem os juros mais altos do mercado no caso de inadimplência] é o principal produto financeiro utilizado pelo brasileiro e, na sequência, o carnê de lojas”, afirmou ele. De acordo com Coelho, a pesquisa apontou que os consumidores passam a usar os carnês de loja passaram a ser mais utilizados durante a crise financeira, porque os consumidores tinham atingido o limite do cartão de crédito.

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