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PRODUÇÃO DE VEÍCULOS SOBE 48% E PUXA INDÚSTRIA DA BAHIA PARA CIMA NO MÊS

Redação - 12/07/2019 13:00

Segundo dados do instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento de 12,3% na produção industrial da Bahia, na comparação com maio de 2018, foi resultado do desempenho positivo tanto da indústria de transformação (12,9%) quanto da indústria extrativa (2,2%). Foi também um resultado disseminado por 9 dos 11 segmentos da indústria de transformação pesquisados separadamente no estado. No mês, houve recuos apenas na fabricação de outros produtos químicos (-11,9%) e na fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-6,4%).

Os maiores avanços, em magnitude da taxa, ocorreram na fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (125,1%), na metalurgia (75,5%) e na fabricação de bebidas (60,1%). Entretanto, em razão do seu peso na estrutura industrial da Bahia, a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (48,9%) teve a principal contribuição para o crescimento da produção como um todo no estado, seguida pela metalurgia. Ambos os segmentos tiveram altas na fabricação de todo os produtos investigados.

A fabricação de veículos vinha de dois fortes recuos consecutivos, mas a metalurgia apresentou o quarto crescimento seguido na produção e tem o melhor desempenho no ano de 2019, com uma alta acumulada de 34,0% de janeiro a maio. Com uma produção que mais que dobrou frente a maio de 2018 (125,1%), o segmento de informática e eletrônicos apresentou o segundo crescimento consecutivo, após ter registrado quedas seguidas entre outubro de 2018 e março de 2019. Os destaques foram as altas na fabricação de computadores de mesa e de peças e acessórios para máquinas de processamento de dados e suas unidades periféricas.

Dentre as atividades em queda, a fabricação de outros produtos químicos (-11,9%) apresentou o sétimo recuo consecutivo (cai desde novembro de 2018) e tem o pior desempenho neste ano de 2019, com uma retração acumulada de 12,2% de janeiro a maio. Já a fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis voltou a cair, depois de ter crescido 4,2% em abril, sob influência, sobretudo, da menor produção de óleo diesel, gasolina e querosene para aviação.

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