Os investimentos feitos pelo Tecon Salvador para expansão da operação portuária na Bahia acontecem desde 2000, e prevê para todo o período de contrato de concessão o aporte de R$ 715 milhões. A atual fase de obra gerou 700 empregos, e teve início em janeiro deste ano com as licenças do Ibama, Iphan, Marinha do Brasil, além de Alvará da Prefeitura.
Demir Lourenço, diretor executivo do Tecon Salvador alerta que a nova expansão é imprescindível e não pode aguardar.
“O terminal está no limite da sua capacidade. Logo, teremos na costa brasileira os supernavios, com até 366 metros e capacidade para 14 mil contêineres. Se não avançarmos o terminal ficará impossibilitado de atender a esta demanda, prejudicando a competitividade perante a outros Portos, o que seria desastroso para toda a economia da região Nordeste”, reforça Lourenço.
Trata-se de recursos privados investidos em um terminal portuário público. Investimentos que serão revertidos integralmente à União Federal ao final do prazo contratual, o que proporciona um incremento ao patrimônio público. “É a maior obra, hoje, na capital baiana, permitindo o aumento da capacidade operacional e ganhos de eficiência e produtividade para o Porto de Salvador”, avalia Adary Oliveira, presidente da Associação Comercial da Bahia (ACB).
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