O Palácio do Planalto voltou a apostar na aprovação da reforma da Previdência pela Câmara dos Deputados ainda no primeiro semestre deste ano. A previsão foi retomada após o encontro entre os chefes dos três poderes na semana passada, informa o blog de Andreia Sadi, no G1.
Nas palavras de um ministro do governo, houve uma “mudança de ambiente” para a votação ocorrer até o recesso parlamentar, em julho, após a reunião promovida pelo presidente Jair Bolsonaro com os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP); da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); e do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli.
“A política muda a toda hora, mas o mar está de almirante: é só remar”, disse um interlocutor do governo. Para o Palácio do Planalto, o ideal é garantir com a aprovação do texto a conta do ministro da Economia, Paulo Guedes, que prevê uma economia de R$ 1 trilhão com a reforma – ou, ao menos, um valor aproximado, por volta de R$ 800 bilhões ou R$ 900 bilhões.
Deputados ouvidos pelo blog, no entanto, afirmam que a reforma da Previdência só será aprovada após a Câmara concluir a votação da proposta de emenda à Constituição que discute o orçamento impositivo. A PEC já havia sido aprovada na Câmara, mas foi modificada no Senado. Por isso, voltou para nova análise dos deputados.