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DIMINUI CRESCIMENTO DO EMPREGO NA SAÚDE SUPLEMENTAR

Redação - 13/05/2019 13:55

O total de pessoas empregadas com carteira assinada na cadeia da saúde suplementar continua crescendo e atuando como um motor da economia. O segmento criou 119,4 mil postos de trabalhos formais entre março de 2019 e o mesmo mês do ano anterior, o que corresponde a um aumento de 3,5%. No mesmo período, o total de empregos com carteira assinada criados no Brasil avançou apenas 0,9%.

Os dados constam no “Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar”, boletim mensal do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) que apresenta o desempenho do setor (que engloba os fornecedores de materiais, medicamentos e equipamentos; prestadores de serviços de saúde; operadoras e seguradoras de planos de saúde). Com o incremento, o setor representa 8,2% dos 43,4 milhões de postos de trabalho formais no País. O que equivale a 3,6 milhões de emprego s.

O que preocupa, no entanto, é que tanto o total da economia quanto a cadeia de saúde suplementar têm apresentado desaceleração do crescimento. Para se ter uma ideia, entre março de 2017 e o mesmo mês de 2018, o setor criou 140,6 mil vagas formais de trabalho. Cerca de 21 mil a mais do que foi registrado no período analisado nesta edição do boletim. A redução do índice de confiança para investimentos no País pode ter sido um fator determinante neste cenário. Vale lembrar que relatório divulgado essa semana mostrou que, pela primeira vez desde 1998, o Brasil deixou a lista dos 25 países mais confiáveis para o investimento estrangeiro.

Além da criação de postos de trabalho com carteira assinada, o levantamento do IESS indica que o fluxo de empregos no setor (a diferença entre contratação e demissão) teve saldo líquido 4,5 mil em março desse ano, ou seja, menos da metade do registrado no mesmo mês em 2018. Na economia como um todo, março de 2019 teve resultado negativo de 43,1 mil postos formais de trabalho, enquanto no último ano registrou saldo positivo de 56,1 mil vagas.

Os prestadores de serviço respondem pela maior parte do crescimento nos 12 meses encerrados em março desse ano, com alta de 3,8%, seguido por Operadoras, que registraram aumento de 2,9% e Fornecedores, que cresceram 2,5%. Com isso, o subsetor de Prestadores responde por 2,6 milhões de ocupações, o que representa 71,8% do total do emprego da cadeia. O de Fornecedores emprega 845,2 mil pessoas, ou 23,8%, e as Operadoras, 157,4 mil pessoas, 4,4% do total.

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