No fechamento do último trimestre de 2018, a taxa de desocupação do Brasil foi de 11,6%, menor do que a do trimestre de julho a setembro (11,9%) e estável em relação a do último trimestre de 2017 (11,8%). Os 12,2 milhões de desocupados significaram uma queda de 2,4% em relação ao trimestre encerrado em setembro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada hoje pelo IBGE.
Os contingentes de empregados no setor privado com carteira e sem carteira assinada permaneceram estáveis em relação ao trimestre anterior, 33 milhões e 11,5 milhões, respectivamente, mas a categoria por conta própria, com 23,8 milhões de pessoas, aumentou 1,5% no período. Na comparação com o último semestre de 2017, os empregados sem carteira e os trabalhadores por conta própria tiveram aumentos de 3,8% e 2,8%, respectivamente.
Os grupos de atividades que tiveram aumentos no contingente de ocupados na comparação com o trimestre anterior foram: comércio (1,5%), transporte (3,4%) e comunicação, informação e atividades imobiliárias e financeiras (1,9%). De acordo com o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, “o aumento na ocupação nesses setores remete principalmente à informalidade, com aumento do trabalho por conta própria. As principais atividades com aumento no período se relacionam com as eleições, a Black Friday e a contratação temporária para o fim de ano, um fenômeno sazonal”.