O deputado estadual Alan Sanches (DEM) alerta que a paralisação dos anestesistas credenciados pelo Planserv na capital baiana, desde a última segunda-feira (7), é a primeira consequência do “pacote de maldades” do governador Rui Costa (PT). Segundo Sanches, com a redução da contribuição do governo ao Planserv de 4% para 2%, que significa menos R$ 200 milhões de repasse por ano para os cofres do plano, fica inviável qualquer tipo de negociação, de elevação e essa foi a primeira prova, onde nem mesmo a intermediação do Ministério Público Estadual (MPE) conseguiu findar o impasse com os anestesistas”, frisou.
O deputado, que é médico por formação, destaca, no entanto, que é preciso se levar em consideração que trata-se de um serviço fundamental e que não pode esperar por negociação. “E fazer os mais de 500 mil usuários do plano sentir na pele o efeito da má gestão, que tende a piorar”, enfatizou o deputado, clamando por soluções a curto prazo. Sem acordo, um novo encontro entre representantes do plano e médicos anestesistas foi marcado somente para o dia 30 de janeiro. A categoria alega não haver atualização da tabela do Planserv desde 2015.