O ex-ministro da Fazenda do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, Antonio Palocci, em depoimento nesta quinta-feira (6), à Justiça Federal, afirmou que o ex-presidente renovou uma medida provisória em troca de benefícios para o filho. A compra de medidas provisórias, segundo o G1, é investigada na Operação Zelotes, que também apura irregularidades em decisões do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão vinculado ao Ministério da Fazenda que julga processos das empresas envolvendo questões tributárias. Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Lula editou a medida provisória para favorecer empresas do setor automotivo em troca de recebimento de propina. A defesa do ex-presidente afirmou que o petista jamais praticou qualquer ato ilícito e que é alvo de perseguição política. Lula é réu por corrupção passiva nesta ação penal desde setembro de 2017. Também são réus o ex-ministro e chefe do gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, e outras cinco pessoas.
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