Os partidos que estão mais longe de entra na lista de ministérios de Jair Bolsonaro podem prejudicar a Reforma da Previdência. Após a indicação de um terceiro ministro do DEM, a reforma poderá não ser votada ainda neste ano. De acordo com a Coluna do Estadão, deputados avaliam que as nomeações realizadas até o momento, atreladas às frentes parlamentares, não têm apoio partidário e não seriam capazes de agregar votos. Além disso, os parlamentares que ainda não foram contemplados com ministérios dizem não ter motivação para apreciar uma proposta considerada impopular pelos eleitores sem receber nada em troca. Desde que foi eleito, Bolsonaro indicou onze ministros, sendo três do DEM, dois militares e seis técnicos. Dentre os políticos, Luiz Mandetta, anunciado ontem (20) para a Saúde, e Tereza Cristina, indicada para a Agricultura, vêm do mesmo estado, o Mato Grosso do Sul. A avaliação dos deputados é de que o presidente eleito repete os atos de Michel Temer, que nomeou quatro ministros de Pernambuco e não teve apoio do Estado para aprovar medidas impopulares.