Dos nove grupos de produtos e serviços que formam o IPCA-15, quatro tiveram variações negativas em setembro, na Região Metropolitana de Salvador. Mas a deflação registrada no mês teve forte influência dos recuos em Alimentação e Bebidas (-1,39%) e Transportes (-0,44%). Esses são os grupos de despesas que mais pesam na composição do índice de inflação e suas variações, na RMS, estiveram entre as mais negativas do país.
Com quedas importantes em itens como farinha de mandioca (-18,55%), cebola (-39,38%), tomate (-10,7%) e frango inteiro (-2,77%), em setembro os alimentos tiveram, na RM Salvador, a maior queda média de preços (-1,39%) dentre as 11 áreas investigadas no IPCA-15. Já a gasolina recuou (-2,37%), após a alta na prévia de agosto (5,00%), e deu uma importante contribuição para deflação dos Transportes, na RMS (-0,44%), que foi segunda mais intensa do país para esse grupo. Apesar disso, houve altas relevantes em itens como passagens aéreas (10,85%) e óleo diesel (3,58%).
Por outro lado, as principais pressões de alta na prévia da inflação de setembro, na RMS, vieram dos grupos Artigos de residência (1,12%) e Habitação (0,22%). Eles foram puxados para cima, respectivamente, por itens de mobiliário (2,37%) e despesas com aluguel e taxas (0,51%), sobretudo condomínio (1,39%).