Em um relatório enviado pela Polícia Federal ao Supremo Tribunal Federal, a instituição afirma ter encontrado indícios de que o presidente Michel Temer recebeu vantagem indevida da construtora Odebrecht. No documento, o delegado Thiago Delabary aponta a existência de suspeitas de que o emedebista cometeu os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O inquérito que integra o relatório faz referência a um jantar realizado no Palácio do Jaburu, em maio de 2014, no qual teria sido acertado o repasse ilícito de R$ 10 milhões ao MDB, partido do mandatário. Delatores da Odebrecht apontam que teriam participado do encontro o atual ministro da Casa Civil Eliseu Padilha, o então presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht, o ex-executivo Cláudio Melo Filho e o então vice-presidente Michel Temer.