As condições de funcionamento do Museu Nacional eram objeto de investigações do Ministério Público Federal (MPF), que apurava denúncias quanto às condições do prédio. De acordo com informações do site “O Antagonista’’ a denúncia teria sido feita no final de julho por um arquiteto, que não teve seu nome divulgado.
O arquiteto adicionou ao teor da sua denúncia, fotos do prédio, e alertava, inclusive, para risco de incêndio no terceiro andar: “É urgente uma vistoria dos bombeiros! Principalmente no terceiro andar, para que se dê ciência à sociedade carioca e brasileira da real dimensão do risco que corre seu patrimônio.”
Apenas três dias depois, com base da denúncia, o MPF abriu procedimentos e demandou ao Iphan e à Secretaria de Patrimônio da União (SPU) prazo de 30 dias para manifestação.
Ainda no mês passado, em 2 de agosto, o procurador Antonio Canedo, que assumiu o caso, pediu mais provas ao denunciante e deu dez dias de prazo para que o reitor da UFRJ, Roberto Leher, apresentasse o alvará dos bombeiros, diz O Antagonista.
A coordenadora de Relações Institucionais da UFRJ, Débora Alves Abrantes, enviou ofício ao MPF pedindo mais 20 dias de prazo. “Ainda não foi possível, no prazo estipulado terminar o levantamento de todos os dados requeridos”, alegou.
No dia 20 de agosto, o procurador recebeu a defesa e concedeu os tais 20 dias, que se encerrariam na próxima semana. No domingo 2, as chamas lamberam o edifício. Com informações do site “O Antagonista”.
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