A BR Distribuidora registrou um salto de 275,7% no lucro líquido do segundo trimestre na comparação anual, para R$ 263 milhões, em meio a uma expansão de dois dígitos da receita líquida amparada em preços mais altos. “O efeito da greve ficou resumido aos ajustes nos estoques de diesel, gerando uma perda de aproximadamente 200 milhões de reais, o que corresponde a uma redução de cerca de R$ 20 por metro cúbico na margem Ebitda ajustada do segundo trimestre”, disse a empresa.
A receita líquida no período de abril a junho subiu 21,2% na comparação anual, para R$ 23,6 bilhões, apesar da queda no volume de vendas de 4,2%, para 10,061 milhões de metros cúbicos. O resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou 508 milhões de reais, alta de 5,6% na comparação anual, “mesmo enfrentando impactos gerados pela greve dos caminhoneiros”, disse a distribuidora da Petrobras em resultado divulgado na noite de quarta-feira.
A margem Ebitda ajustada em porcentagem da receita líquida caiu para 2,2 por cento, ante 2,5 por cento no mesmo período do ano anterior. “Seguimos sólidos na estratégia de manutenção da rentabilidade, atingindo a margem bruta de R$ 131 por metro cúbico, com acréscimo de 7,6% em relação ao segundo trimestre de 2017. O resultado financeiro foi deficitário em R$ 269 milhõe, ante resultado positivo de R$ 88 milhões no mesmo período do ano passado. A distribuidora de combustíveis da Petrobras abriu o capital no final do ano passado em IPO (oferta inicial de ações) no qual a estatal abriu mão de quase 30% de sua participação na empresa.