Em sua coluna no jornal Correio desta sexta-feira, o jornalista Armando Avena analisa a resistência do deputado federal Jutahy Magalhães, candidato a senador na chapa do DEM, em aceitar o Irmão Lázaro como seu companheiro de chapa na candidatura ao Senado. Segundo Avena, tradicionalmente, nas eleições majoritárias para o Senado, são eleitos dois candidatos da mesma coligação, assim seria bom para o candidato Jutahy Magalhães ter um outro candidato puxador de votos na chapa, o que não condiz com a posição de Jutahy.
Segundo Avena, fonte ligada a coluna, garante que existiria aí uma estratégia política e que Jutahy, com o apoio do PSB, estaria apostando na quebra da tradição e investindo na hipótese de, pela primeira vez em muitos anos, saírem vitoriosos no pleito um candidato do governo, no caso Jaques Wagner, e um candidato da oposição, no caso ele. A hipótese faria com que o outro candidato do governo, Ângelo Coronel, que, segundo a senadora Lídice da Matta e o deputado Marcelo Nilo, não terá o voto do PSB, fosse atropelado pela dobradinha Wagner/Jutahy. E esse cenário, exigiria que o companheiro de chapa do deputado do PSDB na disputa pelo Senado estivesse ali apenas para cumprir tabela. Avena afirma que a estratégia parece pouco factível, e pergunta se seria feita à revelia de Wagner, ou com seu conhecimento, mas reconhece que dá para ficar com uma pulga atrás da orelha. Veja o artigo na íntegra.