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SETOR DE SERVIÇOS FECHA 2022 COM ALTA DE 8,3% E BATE RECORDE

João Paulo - 10/02/2023 09:58 - Atualizado 10/02/2023

Segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o volume do setor de serviços fechou o ano de 2022 com alta acumulada de 8,3% no Brasil.

Os números foram divulgados nesta sexta-feira (10). Com o resultado, alcançou patamar recorde na série histórica, iniciada em 2011. O segmento também ampliou a distância em relação ao nível pré-pandemia. Está 14,4% acima de fevereiro de 2020, período anterior à crise sanitária.

Na comparação mensal, o segmento subiu 3,1% em dezembro, ante novembro. O dado veio acima das projeções do mercado. Analistas consultados pela agência Bloomberg esperavam crescimento de 1,3%. O setor de serviços envolve uma grande variedade de negócios. Inclui, por exemplo, bares, restaurantes, hotéis, empresas de transporte, informação e comunicação.

Em 2022, o segmento mostrou um desempenho mais expressivo do que a produção industrial e as vendas do varejo, também pesquisadas pelo IBGE. A produção das fábricas teve baixa de 0,7%, enquanto o comércio avançou 1%. Com a pandemia, houve impulso a serviços de transporte de mercadorias e não dependentes do contato direto com clientes, como os associados à tecnologia.

No ano passado, a vacinação contra a Covid-19 também permitiu a retomada de atividades presenciais prestadas às famílias. Bares, restaurantes e hotéis fazem parte dessa lista de serviços. Em 2023, um dos fatores que ainda preocupam analistas é a inflação. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de serviços acelerou de 0,44% em dezembro para 0,60% em janeiro, segundo o IBGE. Em 12 meses, a taxa passou de 7,58% para 7,80%. O juro alto também é visto como um fator com potencial de limitar o desempenho de serviços.

Foto: Divulgação/Ascom Seplan

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