O secretário da Casa Civil, Afonso Florence, disse que o governo está avaliando como irá ficar a tarifa do metrô em 2026. Segundo ele, em entrevista ao Jornal A Tarde, o governador Jerônimo Rodrigues (PT), assumiu um custo anual de R$ 70 milhões para custear os modais e anualmente, as tarifas dos transportes públicos sofrem um reajuste devido à inflação. Na Bahia, por sua vez, as passagens permanecem o mesmo valor de 2021, devido a chamada modicidade tarifária — o princípio de manter as passagens acessíveis — apesar dos desafios operacionais.
O titular da pasta ainda mencionou as discussões em torno datarifa zero nos transportes públicos, assim como vem sendo estudado no Palácio do Planalto, a pedido do presidente Lula (PT). “Essa discussão da tarifa zero é muito rica, porque de fato o serviço público de transporte urbano, no geral, é caro para a população, e de má qualidade. Nas cidades, os habitantes se queixam muito dos serviços, principalmente dos ônibus urbanos. Os trens às vezes também são muito criticados”.
Com a proximidade do período contratual de revisão dos valores, o governo começou a analisar diversas variáveis macroeconômicas para decidir se haverá ou não aumento nas passagens, segundo informou o secretário. Entre os indicadores avaliados estão:
“O governo da Bahia no metrô, no ferry-boat, sempre tem custos, e nós temos que fazer conta. O propósito é manter uma modicidade tarifária”, contou. Florence ainda afirmou que o governo Jerônimo (PT) tem conseguido cumprir a missão de manter as passagens baratas. “Como a receita tem evoluído, a arrecadação de impostos. Nós temos conseguido manter tarifas bem baratas, tanto no metrô como no ônibus metropolitano”, afirmou ele.
Foto: Raphael Muller | AG. A TARDE
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