

O segundo prognóstico para a safra 2026 de cereais, leguminosas e oleaginosas (também conhecidos como grãos) prevê que, na Bahia, deverá haver uma queda de 4,7% nessa produção, frente a 2025. A safra de grãos deverá ser de 12.235.097 toneladas no próximo ano, frente ao recorde de 12.839.577 toneladas previstas para 2025.
Esse prognóstico se baseia, sobretudo, numa expectativa de que a safra do principal produto agrícola do estado, a soja, será 5,7% menor no próximo ano, passando de 8.606.190 toneladas em 2025, para 8.114.659 toneladas em 2026. Frente ao primeiro prognóstico para 2026, houve uma revisão negativa de 4,8% na produção de soja para o próximo ano.
A previsão é que a queda da produção do grão frente a 2025 se dê, principalmente, pela redução de 5,8% na área plantada, que caiu de 2,144 milhões de hectares para 2,019 milhões de hectares. Na Bahia, o segundo prognóstico para a soja vai na contramão do resultado nacional, que aponta, em todo o país, um aumento de 1,0% na safra do grão em 2026, chegando ao recorde de 167,6 milhões de toneladas, pouco menos da metade de toda a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas do Brasil.
A Bahia também deverá ter uma queda de 17,5% na produção de algodão herbáceo, passando de 1,794 milhão para 1,480 milhão de toneladas, entre 2025 e 2026. Frente ao prognóstico anterior, houve forte redução (-22,5%) na previsão da produção baiana de algodão para 2026, que passou a ser inferior à estimativa da safra de 2025. Ainda assim, de acordo com esse segundo prognóstico, no próximo ano, o estado deverá concentrar 17,0% da produção de algodão no país, mantendo-se como o segundo maior produtor, atrás apenas de Mato Grosso.
Em relação ao milho, entre 2025 e 2026, a Bahia deve apresentar aumento na produção da 1ª safra (+8,1%, chegando a 2,088 milhões de toneladas), porém, deverá ter queda na 2ª safra (-11,5%, chegando a 714 mil toneladas). No Brasil como um todo, o segundo prognóstico para a safra 2025 de grãos prevê uma produção de 335,7 milhões de toneladas, 3,0% menor do que a de 2025, estimada em 345,9 milhões.
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