

O presidente do PL na Bahia e ex-ministro da Cidadania, João Roma, criticou nesta terça-feira, 26, a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de manter a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Roma afirmou que o desfecho do julgamento era “um processo de cartas marcadas”, pois, segundo ele, “antes mesmo da sentença, todos já sabiam qual seria o resultado”. Ele se solidarizou com o ex-presidente, a quem chamou de “maior e mais forte liderança política do país”.
“É impossível chamar isso de Justiça. O que vimos foi um processo com resultado anunciado, em que a condenação de Bolsonaro já estava escrita antes mesmo dos votos. Não se trata de julgamento, mas de vingança política, algo sem precedentes na história do Brasil. O processo foi apenas para dar um ar de Justiça, mas todo mundo já sabia qual era o resultado que eles queriam: a condenação de Bolsonaro, que vem sendo vítima de uma perseguição que só se vê em países autoritários”, declarou Roma.
A declaração do ex-ministro acontece após o ministro Alexandre de Moraes, do STF decidir manter a prisão de Bolsonaro, declarando o trânsito em julgado do processo, oficializando a condenação definitiva e iniciando o cumprimento da pena. O dirigente baiano afirmou que a decisão da Corte reforça o que considera uma perseguição sistemática contra Bolsonaro, que, segundo ele, “vem sofrendo humilhações sucessivas, pressões psicológicas e ações desumanas por parte de setores do Judiciário”.
Roma destacou que Bolsonaro está sendo condenado e mantido preso não por corrupção, mas por motivos políticos, enquanto Lula e antigos aliados do PT, segundo ele, “retornaram ao poder mesmo após escândalos comprovados”. “Bolsonaro não foi condenado por desviar dinheiro público, por roubo, por corrupção. Nada disso. Ao contrário de Lula e de tantos aliados do PT, que estiveram no centro dos maiores escândalos da história. Bolsonaro é preso e condenado por perseguição política, por um sistema que tenta calar quem representa milhões de brasileiros”, afirmou.(A Tarde)
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