

A defesa do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que a execução de sua pena seja feita na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília ou no Batalhão de Aviação Operacional (BAVOP) da Polícia Militar do Distrito Federal.
Torres foi condenado a 24 anos de prisão na ação penal referente à trama golpista, mas recorre em liberdade, monitorado por tornozeleira eletrônica.
Em sua petição, a defesa argumenta que o ex-ministro corre risco se for enviado para o sistema prisional comum, já que foi delegado da PF por mais de 20 anos e ocupou cargos de alta visibilidade no governo.
Além desse risco, os advogados apontam para o estado de saúde mental de Torres. Segundo a defesa, ele sofre de depressão, faz acompanhamento psiquiátrico e faz uso de medicamentos como antidepressivos e antipsicóticos.
Caso o ministro Alexandre de Moraes determine a execução antecipada da pena, a defesa ainda pretende apresentar embargos infringentes, recurso previsto no regimento do STF para decisões não unânimes.
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