

Mais do que minimizar danos, o AFROPUNK Brasil reafirma seu propósito de regenerar ecossistemas e fortalecer as comunidades onde passa. Esse ano, o projeto passou por Maranhão e Rio de Janeiro, encerrando em casa, em Salvador, numa edição que reuniu mais de 63 mil pessoas em dois dias. Sendo o maior festival de cultura preta do mundo e um dos maiores do circuito nacional, seu compromisso é muito além de uma curadoria potente. É seguir com o objetivo de criar um impacto positivo por meio de práticas sustentáveis, economia local, redução de CO² e políticas efetivas de cuidado ambiental e social.
Com 19 atrações, entre elas, Sister Nancy, Tems, Coco Jones, Péricles e Liniker, mais de 20 horas de shows, um palco de mais de 100 metros o AFROPUNK Brasil contou com mais de 200 pessoas no time principal, dos quais 90% de pessoas negras, com maioria feminina e em posições de liderança. Nas contratações gerais, mais de 5 mil profissionais estiveram envolvidos na operação do festival.
A área gastronômica, livre de plástico de uso único, reuniu 20 restaurantes majoritariamente geridos por pessoas negras. A edição implementou uma campanha visando a ampliação de opções veganas e vegetarianas, contribuindo para a redução do impacto ambiental – considerando que a pecuária é responsável por 14,5% das emissões globais de GEE, uma refeição vegetariana emite em média 63% menos CO₂ que uma refeição com carne bovina. O festival registrou 89% de adesão dos fornecedores às diretrizes ambientais e 47% do total de pratos oferecidos eram vegetarianos ou veganos, promovendo formação e fortalecimento para empreendedores da gastronomia no campo da sustentabilidade.
O Parque de Exposições recebeu 75 pontos de coleta seletiva estruturada com coleta seletiva ao vivo, que resultou em 131 kg de resíduos orgânicos compostados, além de 105 kg de adubo gerado, com uma redução de 65,5 kg CO₂eq. Foram mais de 10 tipos de categorias de emissões de carbono catalogadas, monitoramento climático realizado, estações de hidratação, além de reciclagem de 45.000m³ de óleo de dendê e óleo de cozinha, evitando contaminação hídrica.
O AFROPUNK Brasil não só reafirma seu papel como vitrine da música negra global, mas também como plataforma de turismo. O evento recebeu nos dois dias um público 40% vindo de fora da Bahia, com fãs de todos os estados brasileiros, além de estrangeiros de 36 países. O evento fechou sua quinta edição com 15 ativações e experiências imersivas criadas especialmente para o público pelas marcas patrocinadoras, como Banco do Brasil, Coca-Cola e Red Bull, unindo propósito e interação com os visitantes. A plataforma permanece como território vivo e o futuro já está sendo construído: regenerativo, coletivo e de impacto real. Os caminhos seguem abertos, e a próxima parada já tem destino: Rio de Janeiro, em 2026.
O AFROPUNK Brasil é apresentado pelo Banco do Brasil, com patrocínio do Governo Federal, Ourocard, Visa, Heineken e Coca Cola. O evento tem o apoio do Salon Line, Sebrae, White Horse, Salvador Shopping, OEI, New Era e Governo do Estado da Bahia. A companhia aérea oficial é a Gol Smiles. O player oficial é Spotify, com parceria institucional da British Council / Ano Brasil Reino Unido. A edição 2025 do evento tem apoio institucional da PMS. Realização: IDW Company.



