Nesta sexta-feira (14), médicos baianos com diversas especialidades cirúrgicas que tratam tumores cutâneos participarão de um encontro com grandes nomes nacionais e internacionais para um Workshop sobre Cirurgia Micrográfica de Mohs, técnica que representa padrão-ouro para o tratamento de diversos cânceres de pele.
Considerada a técnica mais precisa para a remoção de tumores cutâneos, a Cirurgia de Mohs foi desenvolvida na década de 1940 e se destaca por remover o mínimo de tecido saudável possível, garantindo margens livres do tumor com altíssimas taxas de cura (acima de 99% para muitos tipos de câncer de pele).
O evento acontecerá no centro cirúrgico ambulatorial da clínica AMO e trará, entre os convidados, Abel González, maior referência em cirurgia de Mohs na América Latina, e Flávio Carvazan, fundador, diretor e professor do TIMOS (Treinamento Intensivo em Cirurgia Micrográfica de Mohs no Brasil) e membro da diretoria do GBM (Grupo Brasileiro de Melanoma) e Felicci Ricardi, vice-presidente do Grupo Brasileiro de Melanoma e coordenador do Núcleo de onco cutânea em Porto Alegre/RS.
A coordenação do serviço de Mohs da clínica AMO, assim como a organização do workshop, é do cirurgião oncológico Miguel Brandão, coordenador do Grupo de Oncologia Cutânea e presidente do Grupo Brasileiro de Melanoma – GBM. “A vinda desses especialistas não é apenas um evento, é a validação do nosso compromisso. O Workshop de Mohs garante que a Bahia domine o que há de mais seguro e eficaz no tratamento do câncer de pele”, explica o Dr. Miguel Brandão.
Câncer de pele no Brasil
O câncer de pele é o tipo de câncer com maior incidência no Brasil, superando o de mama, próstata e cólon. Cerca de 30% de todos os tumores malignos são de câncer de pele, com 185 mil novos casos por ano, de acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer).
Os casos têm apresentado crescimento contínuo, impulsionados principalmente pela exposição solar inadequada. Técnicas avançadas, como a Cirurgia de Mohs, são cruciais, pois permitem tratar lesões em áreas esteticamente sensíveis (como face e pescoço) com máxima preservação do tecido sadio.
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