De julho para agosto, as vendas do varejo ampliado na Bahia continuaram avançando (1,0%), mostrando uma segunda alta consecutiva nessa comparação livre de influências sazonais.
Foi um desempenho levemente superior ao do Brasil como um todo (0,9%) e o 9º melhor resultado, num contexto em que 13 dos 27 estados registraram crescimento.
Já na comparação de agosto/25 com agosto/24, as vendas do varejo ampliado baiano tiveram uma sexta queda consecutiva (-1,4%). O recuo na Bahia foi o 10º maior entre os estados, mas menos intenso do que o nacional (-2,1%). Nessa comparação, 11 dos 27 estados apresentaram resultados positivos.
O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças; material de construção; e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (“atacarejos”), para as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado.
No confronto com agosto de 2024, na Bahia, houve recuo em duas dessas três atividades: no atacado de alimentos (-14,4%), que completou 13 meses de resultados negativos consecutivos (cai seguidamente desde agosto de 2024), e nos materiais de construção (-0,5%), que registram a quarta queda seguida.
Já as vendas de veículos tiveram um segundo resultado positivo consecutivo (1,7%).
Entre janeiro e agosto de 2025, as vendas do comércio varejista ampliado baiano sustentam queda acumulada (-2,1%) frente ao mesmo período do ano anterior. O resultado está aquém no nacional (-0,4%) e se mantém o 4º pior entre os estados.
No acumulado nos 12 meses encerrados em agosto, as vendas do varejo ampliado na Bahia também passaram a apresentar retração (-0,5%), em um resultado inferior ao nacional (0,7%) e o 7º menor índice entre os estados.
*Com informações do IBGE
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/EBC