O novo Centro de Convenções de Salvador, será instalado no Palácio Thomé de Souza e na parte subterrânea da Praça Municipal, no Centro Histórico, ou seja, dividido em duas partes. As informações foram confirmadas pela presidente da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), Tânia Scofield, ao Jornal Correio. O Palácio Thomé de Souza faz parte do Centro Histórico de Salvador, que é tombado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (ONU) e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A autarquia nacional determina que a área seja ocupada após a saída da prefeitura.
Para cumprir a exigência do Iphan, a gestão municipal teve a ideia de instaurar mais um centro de convenções na cidade, após o sucesso do Centro de Convenções de Salvador (CCS), situado na Boca do Rio, na orla da capital baiana. O projeto também integra a série de estratégias para revitalização do Centro Histórico. “Pelo normativo do Iphan, aquele espaço precisa ser ocupado com volumetria. O prefeito decidiu que então faria ali o centro de convenções. É um equipamento super importante para o Centro Histórico porque ele leva um número grande de pessoas, um fluxo grande. São eventos, seminários, simpósios, encontros, que dinamiza o Centro Histórico”, explica Tânia.
O novo equipamento contará com duas salas – uma com capacidade para 1000 pessoas e outra para 600. Os espaços poderão ser subdivididos para eventos menores. “Então, é um centro de convenções que tem uma estrutura e o tamanho que cabe no Centro de Histórico e dentro de uma arquitetura contemporânea”, diz Tânia. “Isso tem que ficar claro: a gente está no Centro Histórico, mas nem a gente, nem o Iphan, trabalha com falso histórico. A gente não vai reproduzir o que foi feito antes. A gente vem com uma arquitetura contemporânea. E vai ficar bem bonito”, complementa. A FMLF enviará o projeto para o Iphan até dezembro deste ano. A previsão é de que as obras sejam iniciadas no segundo semestre de 2026. (Correio)
Crédito: Tiago Caldas/CORREIO