O setor de energia solar fotovoltaica segue em ritmo acelerado no Brasil, impulsionado por inovações tecnológicas, modelos de geração compartilhada e novos empreendimentos que tornam o acesso à energia limpa mais simples, acessível e vantajoso. No primeiro semestre de 2025, o país adicionou 5,25 GW de capacidade solar à matriz elétrica, alcançando 58,9 GW no total, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A fonte solar já representa 23% da geração elétrica nacional, ficando atrás apenas das hidrelétricas.
Na Bahia, a Associação Baiana de Energia Solar Fotovoltaica (ABS) destaca o papel fundamental da geração solar compartilhada como solução estratégica para ampliar o acesso à energia renovável. Para a entidade, esse modelo viabiliza o uso da energia solar para um número cada vez maior de pessoas, inclusive aquelas que não têm condições técnicas ou financeiras de instalar sistemas próprios. “A geração compartilhada permite que mais famílias, pequenos comércios e até indústrias tenham acesso à energia solar sem a necessidade de investir em infraestrutura. É um modelo mais democrático, que tem o potencial de transformar a realidade energética da Bahia”, afirma Marcos Rêgo, presidente da ABS.
Novas startups e empresas começaram a operar aqui na Bahia neste ano, o que reflete esse movimento. São empresas voltadas a oferecer soluções inteligentes para ajudar residências, empresas e indústrias a economizar até R$ 500 mil por ano, sem que eles precisem instalar placas solares. A energia vem de fazendas solares e é distribuída pela rede da Neoenergia Coelba.
Para Marcos Rêgo, a chegada de novas soluções é essencial para acelerar a transição energética no estado, ao reduzir barreiras de acesso e facilitar a adesão de novos consumidores à energia limpa. “Além da economia na conta de luz, a energia solar fortalece a segurança energética ao diminuir a dependência das hidrelétricas. Também gera empregos, valoriza imóveis e impulsiona o desenvolvimento regional, especialmente em áreas com alto potencial de radiação solar”, explica.
Segundo ele, as inovações no setor fotovoltaico estão tornando os sistemas mais eficientes e acessíveis. Novos materiais, designs inteligentes e a integração com inteligência artificial já são realidade e otimizam o desempenho das soluções solares. “É um setor que não para de evoluir e a Bahia tem tudo para se destacar ainda mais nesse cenário”, conclui o presidente da ABS.
Sobre a ABS
Fundada em 2018, a Associação Baiana de Energia Solar Fotovoltaica (ABS) representa as empresas de energia solar do estado e tem como objetivos principais a capacitação técnica, a atuação regulatória, a assessoria jurídica e o fortalecimento do associativismo. Com mais de 85 associados, a ABS continua a contribuir para o desenvolvimento e fortalecimento do setor de energia solar na Bahia. Para mais informações, acesse: https://abahiasolar.org.br/
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