Em meio a um processo de recuperação judicial nos Estados Unidos (EUA), a Azul Linhas Aéreas anunciou que vai deixar de operar em 53 rotas de 13 cidades consideradas “não lucrativas”. A medida tem como objetivo reduzir custos e atualizar o plano de negócios. As informações foram divulgadas em agosto, no plano da companhia, que detalha estratégias para otimização da frota, melhorias na receita e nas unidades de negócios. A empresa pretende reduzir suas dívidas em mais de US$ 2 bilhões e levantar R$ 1,6 bilhão em financiamento. A Azul vai concentrar suas operações em aeroportos com as principais conexões, como Viracopos (Campinas), Confins (Belo Horizonte) e Recife. Em nota, a companhia afirmou que a decisão é parte de uma adequação do mercado à oferta disponível, mas não informou quais cidades serão afetadas pelos cortes.
Confira a nota da Azul da íntegra:
“A Azul informa que, como empresa competitiva, a companhia reavalia constantemente as operações em suas bases, como parte de um processo normal de ajuste de oferta e demanda. Desta forma, a companhia vem promovendo ajustes em sua malha, já anteriormente divulgados, levando em consideração, ainda, uma série de fatores que vão desde o aumento nos custos operacionais da aviação, impactados pela crise global na cadeia de suprimentos e a alta do dólar, até questões de disponibilidade de frota, bem como o seu atual processo de reestruturação. A Azul ressalta que todos os Clientes impactados pelas mudanças receberam a assistência necessária, conforme prevê a resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).”
Foto: © Tomaz Silva | Agência Brasil
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