Com o aumento das tarifas de importação dos Estados Unidos, previsto para entrar em vigor no dia 1º de agosto, a Bahia pode deixar de exportar cerca de R$ 404 milhões. A estimativa é da Confederação Nacional da Indústria (CNI), com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
O impacto total nas exportações brasileiras pode ultrapassar R$ 19 bilhões, com efeitos desiguais entre os estados. Unidades da federação mais dependentes do mercado americano, como Ceará e Espírito Santo — onde os EUA foram destino de 44,9% e 28,6% das exportações em 2024, respectivamente — devem ser as mais afetadas.
O presidente da CNI, Ricardo Alban, criticou a medida adotada pelo governo americano. “A imposição do expressivo e injustificável aumento das tarifas americanas traz impactos significativos para a economia nacional, penalizando setores produtivos estratégicos e comprometendo a competitividade das exportações brasileiras. Há estados em que o mercado americano é destino de quase metade das exportações. Os impactos são muito preocupantes”, afirmou.
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