A forte queda da produção industrial da Bahia frente a maio/24 (-7,3%) foi consequência do recuo registrado exclusivamente na indústria de transformação (-7,7%), visto que a produção da indústria extrativa voltou a registrar leve crescimento (0,6%) após sete retrações consecutivas. Dentre as 10 atividades da transformação investigadas separadamente no estado, 7 tiveram redução de produção no mês.
Apesar de ter tido apenas a quinta maior queda, a fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-7,7%) deu a principal contribuição negativa para o resultado geral do setor, no estado. Isso ocorre porque o segmento tem o maior peso na estrutura industrial da Bahia.
O refino de petróleo teve o seu primeiro resultado negativo, após cinco meses em alta, e ainda apresenta crescimento no acumulado no ano de 2025 (7,5%).
O segundo principal impacto negativo veio da fabricação de produtos químicos, que caiu pelo quinto mês consecutivo, mostrando a segunda maior retração no mês (-14,7%).
A maior queda de produção em maio, na Bahia, veio da fabricação de produtos de borracha e de material plástico (-16,0%), que possui um peso menor na composição do setor industrial baiano.
Por outro lado, entre as três atividades com resultados positivos, a fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos registrou o maior crescimento (43,3%) e deu a principal contribuição para segurar a queda geral da indústria baiana em maio. O segmento cresce seguidamente há 14 meses, desde abril de 2024.
As outras atividades da indústria baiana a registrar resultados positivos, em maio, foram a metalurgia (3,8%) e a fabricação de produtos de minerais não metálicos (3,9%).
Foto: Divulgação/Petrobras