Saturday, 12 de July de 2025
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NOVO RELATÓRIO REVELA QUEDA DE 4,2% NO VAREJO EM JUNHO; BAHIA CAIU 1,9%

Matheus Souza - 10/07/2025 11:00

As vendas do comércio brasileiro apresentaram queda em junho, com uma retração de 4,2%, de acordo com o Índice do Varejo Stone (IVS). O estudo, que acompanha mensalmente a movimentação do varejo no país, é uma iniciativa da Stone, principal parceira do empreendedor brasileiro.

Em relação ao mesmo período do ano anterior, a queda foi de 4,6%. No acumulado do primeiro semestre de 2025, o volume de vendas do varejo apresentou queda de 0,5% em relação ao segundo semestre de 2024.

No recorte regional, apenas quatro estados apresentaram crescimento no comparativo anual: Amapá (4,5%), Tocantins (3,8%), Roraima (3,7%) e Pernambuco (0,4%). Todos os demais registraram retração, incluído a Bahia, que registrou uma queda de 1,9%.O destaque fica para o Rio Grande do Sul, que teve a maior queda, de 14%.

Confira o ranking completo:

  • Rio Grande do Sul (14%)
  • Amazonas (7%)
  • Mato Grosso do Sul (6,5%)
  • Rio Grande do Norte (6,1%)
  • Alagoas e Maranhão (4,8%)
  • Distrito Federal (4,9%)
  • Paraná (4,7%)
  • Santa Catarina (4,6%)
  • Rio de Janeiro (4,1%)
  • Ceará (3,6%)
  • Mato Grosso e Piauí (2,3%)
  • São Paulo (2,2%)
  • Bahia (1,9%)
  • Minas Gerais (1,7%)
  • Espírito Santo (1,6%)
  • Goiás (1,4%)
  • Pará (1,1%)
  • Rondônia (1%)
  • Acre (0,8%)
  • Sergipe (0,5%)
  • Paraíba (0,4%).

Na análise por perfil de consumo, os setores sensíveis à renda e os sensíveis ao crédito registraram desempenho negativo em junho, com quedas mensais de 3,7% e 3,9%, respectivamente. Na comparação anual, as retrações foram de 3,4% nos setores ligados à renda e de 5% nos mais dependentes de crédito. No acumulado do primeiro semestre de 2025, em relação ao segundo semestre de 2024, as quedas foram de 0,2% e 0,3%, respectivamente.

O índice de setores sensíveis à renda considera segmentos de consumo recorrente, como Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo e Artigos Farmacêuticos. Já o índice de setores sensíveis ao crédito inclui segmentos de maior valor agregado e consumo esporádico, como Móveis e Eletrodomésticos, Tecidos, Vestuário e Calçados, Veículos e Informática.

Índice de Comércio Digital

O comércio digital registrou queda de 4,5%, enquanto o comércio físico teve retração de 3,4% no mês. No comparativo anual, o digital também apresentou retração, de 10,6%, e o físico seguiu em queda, com recuo de 4%.

Segmentos

No recorte mensal, os oito segmentos analisados registraram queda em junho, reforçando o cenário de retração da atividade do varejo no mês. Os resultados negativos foram liderados pelo setor de Móveis e Eletrodomésticos, com recuo de 6,4%, seguido por Material de Construção (6,3%), Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (4,3%), Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo (3,7%), Artigos Farmacêuticos (2,8%), Tecidos, Vestuário e Calçados (2,3%), Combustíveis e Lubrificantes (1,7%) e Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (0,3%).

No comparativo anual, o setor de Livros, Jornais, Revistas e Papelaria liderou o crescimento entre os segmentos analisados, com alta de 1,5%. Entre os resultados negativos, destacam-se Móveis e Eletrodomésticos, com queda de 8,7%, Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (6%), Material de Construção (5,8%), Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo (4,3%), Artigos Farmacêuticos (2,3%), Combustíveis e Lubrificantes (1,1%) e Tecidos, Vestuário e Calçados (0,5%).

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