Em junho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida oficial da inflação, calculado pelo IBGE, ficou em 0,29% na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Retomou a trajetória de desaceleração, aumentando menos do que no mês anterior (maio), quando havia sido de 0,35%. Ainda assim, ficou bem acima do registrado em junho de 2024, que havia sido uma deflação de -0,04%.
A inflação de junho na RMS se manteve acima da verificada no Brasil como um todo (0,24%) e continuou a 6ª maior entre os 16 locais pesquisados separadamente pelo IBGE. No mês, 15 deles tiveram aumentos médios de preços, liderados pelo município de Rio Branco/AC (0,64%) e as regiões metropolitanas de Belo Horizonte/MG (0,53%) e Fortaleza/CE (0,37%). O município de Campo Grande/MS (-0,08%) foi o único local com deflação.
Com o resultado do mês, o IPCA da RMS acumula alta de 3,00% no primeiro semestre de 2025. Está discretamente acima do índice nacional (que é de 2,99%) e é o 10º entre as 16 áreas, num ranking encabeçado pelo município de Aracaju/SE (3,45%) e pelas RM Belém/PA (3,39%) e Belo Horizonte/MG (3,38%).
Nos 12 meses encerrados em junho, a inflação na RMS voltou a acelerar, acumulando alta de 5,23% (frente a 4,89% nos 12 meses encerrados em maio). Também continuou abaixo da registrada no Brasil como um todo (5,35%) e é apenas a 11ª mais elevada entre os 16 locais.
O quadro a seguir mostra o IPCA para Brasil e áreas pesquisadas, no mês, no acumulado no ano e nos 12 meses encerrados em junho de 2025.
Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil